domingo, 18 de abril de 2010

Definidas as últimas quatro vagas para a seleção brasileira 2010

As últimas quatro vagas para a seleção brasileira de judô foram definidas neste sábado (17), no Ginásio Geraldo Bernardes, em Deodoro, no Rio de Janeiro. Natalia Bordignon (-70kg), Guilherme Luna (-81kg), Felipe Oliveira (-90kg) e David Moura (+100kg) garantiram lugar na equipe que representará o Brasil no Grand Slam do Rio de Janeiro e na Copa do Mundo de São Paulo, ambos eventos do Circuito Mundial da Federação Internacional de Judô.

Natalia Bordignon ficou com a vaga ao vencer por duas lutas a zero Gláucia Lima. No primeiro combate, Natalia saiu vencedora ao ter a adversária eliminada por tentar um golpe ilegal. No segundo confronto, Natalia venceu por ippon. Rodrigo Luna e Guilherme Luna, na categoria até 81kg, fizeram uma disputa que teve os três combates definidos no golden score (desempate). Após uma vitória para cada atleta, a vaga ficou com Guilherme Luna apenas na decisão da arbitragem (hantei). Entre os médios (-90kg), Felipe Olveira saiu atrás no placar, mas virou e ficou com a vaga após bater na luta final Renan por ippon em 35 segundos. Na categoria pesado, o medalhista de bronze no Mundial 2007, João Gabriel Schlittler, sofreu uma lesão no joelho esquerdo ainda na primeira luta e abandonou a seletiva. Com isso, David Moura ficou com a vaga.

"Nao conquistei a vaga da forma que eu desejava. É uma pena ter acontecido isso com o João, um atleta que serve de espelho para mim. Espero poder representar bem o Brasil no Grand Slam e na Copa do Mundo", diz David Moura.

A disputa acirrada entre Rodrigo e Guilherme Luna foi a mais aplaudida pelo público presente na seletiva. Após os três confrontos e a vaga na seleção, Guilherme tinha um sentimento que misturava alegria e tristeza.
"Já nos enfrentamos várias vezes, mas, nunca numa seletiva decisiva como esta. Estou feliz e triste. Quando eu venci, meu irmão venceu também e quando ele perdeu, eu perdi também. Mas, faz parte do esporte e o importante é que a família estará representada na seleção", afirma, emocionado, Guilherme Luna.

domingo, 11 de abril de 2010

Flashes do Smigol!!!!

Sou fã do Smigol do Rock Bola, conhecem?? Pois é, acabei pegando umas fotos dele com atletas do Judô pra postar aqui no blog.

Pra quem não conhece, o RockBola é um programa de esportes que passa no SPORTV e que também rola na rádio Oi Fm (102,9) aqui no Rio.


Judô Haitiano

Você sabia que apesar de todo o sofrimento, o povo haitiano também tem praticantes de judô? Com o terremoto de 12 de janeiro, quase que todas as instalações e dojos de Porto Príncipe simplesmente sumiram.

Há um pedido de ajuda internacional realizado pela Federação Haitiana de Judô para que as outras federações se solidarizem num campanha de doação financeira para reconstrução dos centros esportivos naquele país.

Os atletas de maior representatividade do judô haitiano são Ange Mercie Jean Baptiste, que participou das últimas olimpíadas em Pequim 2008, e Joel Brutus, que participou dos jogos Panamericanos do Rio 2007 conquistando o bronze para o Haiti.



É o espírito do judô ultrapassando fronteiras...


http://www.pju.org/nuevo/reconjudohai2010.htm

sábado, 10 de abril de 2010


Contagem regressiva para o lançamento do site 100% dedicado à Brazil Judo World Tour 2010, o evento que reune desafios, Grand Slam do Rio de Janeiro e a Copa do Mundo de São Paulo. O site estréia na segunda-feira, dia 12 de abri no endereço: http://www.bjwt.com.br/

Em 2009, na primeira edição do evento, jornalistas e apaixonados pelo judô puderam contar com as últimas notícias dos eventos de qualquer lugar do planeta, com atualizações dos resultados e informações exclusivas. Desta vez, o site da BJWT terá também a companhia das principais ferramentas de rede social, como Twitter e Facebook.

O Grand Slam do Rio de Janeiro acontece nos dias 22 e 23 de maio, enquanto a Copa do Mundo de São Paulo será nos dias 29 e 30.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Nacif Elias Jr - A uma grande revelação do judô na Seleção



Um dia depois de ser convocado para a seleção brasileira principal que vai ao Mundial da Holanda, em agosto de 2009, o judoca capixaba Nacif Elias falou dos seus planos. No dojô (área de luta) é estar nas Olimpíadas de Londres/2012. Fora dele, é levantar a bandeira por investimentos no esporte.

"Não podemos continuar perdendo tantos atletas para outros estados. Temos a qualidade aqui. Falta uma estrutura para manter os valores no Espírito Santo", reclamou.

Logo depois de ter sido anunciado o titular na categoria meio médio (até 81kg), no Rio, o judoca de 20 anos veio para Vitória. Disse que espera ter sucesso no esporte. Não apenas para alavancar sua carreira. Mas também para reforçar sua imagem e, consequentemente, ter voz para lutar por mais apoio para o desporto capixaba.

"Todos os judocas que estão fora voltariam na mesma hora se tivessem aqui um centro de treinamento, apoio e estrutura. Quem não quer treinar perto da família e dos amigos e poder lutar por um clube capixaba?", questiona.
Para Nacif, algo tem de ser feito, e já. Não apenas para os judocas de alto nível. Mas também pelo judô como um todo. E deu sugestões.

"Clubes como Álvares Cabral e Saldanha da Gama, por exemplo, poderiam ser utilizados como centros de treinamentos. Temos de colocar todos praticando judô. Outros esportes também. Quero lutar para que todas as modalidades tenham um mesmo tratamento."

Nacif Elias também faz planos de um dia ter projetos sociais. Quer, através do esporte, criar oportunidades para que crianças carentes possam vislumbrar um futuro melhor.

Nacif Elias quebra um jejum de 18 anos sem um capixaba na seleção principal. É o quarto do Estado a figurar na equipe adulta. O primeiro foi Thiago de Mello Jacques. Os dois últimos foram Roberto Almeida "Menegueth" e Rosana de Barros, que foram ao Mundial de Barcelona, em 1991.

Mesmo assim, não está de salto alto. Uma característica de Nacif é justamente a humildade. Sempre que volta a Vitória treina na Yamate, academia onde começou. "Todos que começaram a lutar comigo me dão a maior força até hoje. E eles não sabem o quanto são importantes para mim", disse.

Numa noite de terça-feira, quando esteve na academia e falou para os amigos, Nacif se emocionou. O judoca sempre faz questão de enaltecer que é capixaba. "Agradeço a todos. Foi aqui que comecei. E agradeço à minha família que nunca poupou esforços para que chegasse onde cheguei."

O ex-professor Luiz Yamate se diz lisonjeado pelo carinho do ex-pupilo. "Todo professor fica emocionado por esse reconhecimento", afirmou.

O judoca garante que vai treinar forte não só para se manter na seleção e conquistar títulos. Mas também para ter orgulho de representar bem o Estado em todas as competições que disputar.

Yasuhiro Yamashita

O judoca japonês Yasuhiro Yamashita, nascido no dia 1º de junho de 1957, é considerado um dos maiores lutadores da história do judô e o melhor a se apresentar em uma Olimpíada. Yamashita conseguiu destaque internacional em abril de 1979, quando aos 19 anos venceu o campeonato japonês, derrotando na final o até então invencível Sumio Endo. Após sua primeira vitória, defendeu o título com sucesso durante oito anos consecutivos.Discípulo do lendário Isao Inokuma, um extraordinário lutador dos anos 50 e 60, Yamashita se aperfeiçoou no judô no departamento de artes marciais da Universidade de Tokai.

Durante sua carreira esportiva, fez 559 lutas, das quais ganhou 528, empatou 15 e perdeu apenas 16 vezes. Todas estas derrotas antes dos 19 anos, pois nunca mais foi derrotado depois de alcançar essa idade. Até parar de competir profissionalmente, Yamashita somou 203 vitórias consecutivas.Seu recorde é ainda mais impressionante: jamais perdeu para alguém que não fosse japonês. Foi quatro vezes campeão mundial: Paris-1979, Maastrich-1981 (nas categorias pesados e aberta) e Moscou-1983.

Nas Olimpíadas de Los Angeles-984, Yasuhiro Yamashita conseguiu um feito notável: mesmo tendo se contundido na fase inicial, venceu todas as suas lutas subseqüentes, chegando à medalha de ouro. Seus rivais, sabendo da contusão, chutavam sua perna lesionada, mas ele conseguiu vencer a dor e levou o ouro mesmo assim.Técnico e dono de uma força de vontade incomum, foi mestre na arte do Osoto-gari, uma projeção onde o atacante entra em contato com a perna de forma oblíqua, com efeito devastador.

Tão grande foi seu domínio neste golpe que, depois de se retirar das lutas, escreveu um livro de sucesso onde explicava, pela primeira vez, sua visão particular desta técnica.Yanashita encerrou sua carreira de judoca em 1986, vendo cumprido seu sonho de ser campeão olímpico, já que o Japão não participou dos Jogos de Moscou-1980 por causa do boicote à União Soviética. Atualmente, trabalha como instrutor de judô no Japão -treina Kosei Inoue, atual campeão olímpico e tricampeão mundial- e como diretor da Federação Internacional de Judô.

AURÉLIO MIGUEL

Dando continuidade ao post anterior, coloquei uma rápida biografia sobre um dos principais judocas do passado e referência para os grandes da atual geração: Aurélio Miguel.

Nome: Aurélio Fernandez Miguel
Nascimento: 10 de março de 1964, em São Paulo
Altura: 1,82m
Principais golpes: Uchi-mata (técnica de pernas), Tai-otoshi (técnica de braço) e O-uchi-gari (técnica de pernas)
Começou a competir com 7 anos, obrigado pela determinação do pai e por orientação médica, para safar-se de problemas respiratórios.

Depois de se consolidar como uma grande judoca, Aurélio passou a lutar em 99 no Rio de Janeiro, competindo pelo Flamengo. Com o apoio de Prefeitura, da R9 e do clube carioca, contou com as condições para se recuperar de uma cirurgia em tempo recorde. Entrou para as seletivas de agosto de 2000 em boas condições de fôlego e psicológicas.

Entretanto, não teve o tempo que desejava para aprimorar sua condição técnica e física. Enfrentou na briga por uma vaga na equipe olímpica, cinco judocas: Joseph Guilherme, Marcelo Figueiredo, Daniel Dell'Aquila, Mário Sabino e Alex Mattos.

Acabou perdendo a vaga para Mário Sabino, perdeu a chance de disputar mais uma Olimpíada, e conseguir sua terceira medalha olímpica.

Após as mudanças ocorridas na CBJ em 2001, com a saída da família Mamede do poder, Aurélio Miguel traçou novos planos para sua vida. Deixou o tatame, mas não abandonou a luta. Sua nova área de combate é a política. O campeão olímpico decidiu seguir lutando pelo esporte através da política. Já em 2002 foi candidato à deputado federal pelo PPS. Não foi eleito, mas somou importantes experiências. Em 2004, decidi disputar uma vaga na Câmara Municipal de São Paulo. Inscrito pelo Partido Liberal (PL), foi eleito com 38.419 votos, sendo o 26º mais votado dos 55 vereadores escolhidos.

Conquistas importantes:

Campeão Olímpico de Seul (88) - Coréia do Sul
Medalha olímpica de bronze em Atlanta (96)
Campeão Mundial Júnior (83) - Porto Rico
Campeão Mundial Universitário (84) - França
Campeão Jogos Pan-americanos (87) - Estados Unidos
Campeão Pan-americano: 82/85/86/88/92/96 e 97
Vice-campeão Mundial em 93 ( Canadá) e 97 (Paris)
Medalha de bronze no Mundial de 87 (Alemanha)
Bicampeão Open dos EUA (93 e 94)
Eleito melhor do século pela UPJ e um dos 50 maiores pela FIJ

terça-feira, 30 de março de 2010

FLÁVIO CANTO

Galera, vou colocar umas matérias maneiras de alguns judocas que se destacam ou se destacaram no cenário nacional. Vou começar pelo Flávio Canto, com uma entrevista show de bola para o site Conexão Aluno, vinculado à Secretaria de Educação do Estado do Rio de Janeiro.

Ele é advogado, nasceu em Londres, e trouxe para o Brasil o bronze olímpico, em Antenas, em 2004. Quer mais? Flávio Canto foi medalhista de ouro no Torneio de Ranqueamento Olímpico da Argentina (2003), ouro nos Jogos Sul-Americanos (2002), pentacampeão Sul-Americano de judô (1995, 96, 97, 98 e 2000), tetra-campeão pan-americano (1997, 99, 2003 e 2004), medalhista de bronze no Torneio de Moscou, entre outras conquistas. Mas na sua história cabe muito mais do que medalhas.

O judoca é responsável pela coordenação de uma ONG que ensina o esporte a crianças carentes no Rio de Janeiro. O Instituto Reação atende cerca de mil jovens nos quatro pólos de treinamento: Rocinha, Tubiacanga (Ilha do Governador), Pequena Cruzada e Cidade de Deus. De lá, já surgiram vários talentos. Como a Rafaela Lopes, aluna do pólo da Cidade de Deus. Ela foi a terceira campeã mundial júnior no país.

Mas além da prática do esporte, o Instituto Reação investe no aprimoramento das crianças. Para isso, estruturou uma metodologia educacional para ajudá-los a ter mais opções no mercado de trabalho. O resultado são os 55 alunos com bolsas em escolas e universidades particulares através da parceria com a ONG. Além de vitórias e derrotas, Flávio leva para os tatames do Reação lições de vida. “O judô tem como principal objetivo ensinar cada praticante a lidar com suas emoções. Um dos seus princípios diz: “conhecer-te é dominar-te, dominar-te é triunfar”. Tento passar para os alunos que há coisas muito mais importantes nesse processo do que a vitória e a derrota”.

E o que os alunos precisam para participar do projeto? Quer saber? Leia a entrevista com Flávio Canto na íntegra.

Conexão Aluno (CA)- Primeiro, gostaria que você falasse da sua trajetória. O que o motivou a entrar para o judô?

Flávio Canto - Comecei o judô aos 14 anos por influência de meu irmão, que já praticava há alguns anos, e da medalha de ouro do Aurélio Miguel, nas olimpíadas de Seul. Como comecei tarde e com a inspiração de uma conquista olímpica, desde o primeiro dia resolvi levar a sério a proposta de seguir os passos do Aurélio e treinava, mesmo na faixa branca, num ritmo de atleta de alto-rendimento. Aos 19 anos, ganhei minha primeira seletiva nacional, já na categoria adulto, e no ano seguinte estreava em minha primeira olimpíada.

CA - Conversando com as crianças, percebi o quanto você influencia a vida delas. Como você lidou com o fato de não ter participado dessa última olimpíada?

Flávio Canto - O fato de já estarmos juntos há mais de oito anos faz com que todos eles já tenham me acompanhado em bons e maus momentos, em vitórias e derrotas. A maneira como lido com as duas situações acaba servindo de exemplo pra eles também. Pelo menos, assim imagino. Eu nunca supervalorizei nenhuma das duas situações. Nunca perdi tempo lamentando derrotas ou comemorando vitórias. Sempre passo pra eles que ambas as experiências são essenciais na nossa formação. O mais importante é aprender com o que sentimos. O judô tem como principal objetivo ensinar cada praticante a lidar com suas emoções. Há um princípio que diz que "conhecer-te é dominar-te, dominar-te é triunfar". Enfim, o que quero dizer é que tento passar que há coisas muito mais importantes nesse processo do que a vitória e a derrota.

CA - Um dos alunos comentou que não pode lavar a faixa dele senão os bons momentos que viveu com ela vão embora. E daí surgiu a discussão entre as crianças. Diz para gente o que é certo.

Flávio Canto - Não se lava faixa no judô. Não sei bem o porquê. Simbolicamente, o que posso dizer sobre as "alegorias" referentes à faixa é que ela representa nossa vontade. Por isso, temos que amarrá-la na cintura com firmeza.

CA - Escolha um momento inesquecível da carreira.

Flávio Canto - Acho que a medalha olímpica em Atenas representou o momento mais emocionante da minha trajetória. Meu pai havia sofrido um infarto dois meses antes e teve que se submeter a uma cirurgia de ponte de safena. Ele conseguiu se recuperar a tempo e pôde viajar com toda minha família para as Olimpíadas. De todos os momentos do judô, o que mais me marcou foi o jantar em Atenas com minha família depois da conquista da medalha e todos "vivos".

CA - Como você vê o judô brasileiro hoje?

Flávio Canto - O judô brasileiro é um dos mais respeitados no mundo. Nos últimos dez anos, tivemos uma evolução incrível. Conquistamos medalhas olímpicas desde Los Angeles, em 84. É o único esporte no Brasil que volta com medalhas em todas as Olimpíadas desde então. No último mundial da modalidade, terminamos em primeiro no geral masculino e em segundo no geral (feminino e masculino).

CA - Você pretende participar da próxima olimpíada?

Flávio Canto - Ainda não sei até quando continuo competindo. Há algum tempo que prefiro não traçar metas de longo prazo. No judô, para atingir um objetivo precisamos conquistar uma série de resultados. Só faz sentido sonhar com o Mundial se me classificar para o Mundial. Idem com Olimpíadas. Por isso, prefiro me concentrar numa coisa de cada vez, uma meta de cada vez. Para 2009, as metas se concentram, na primeira etapa do ano, nas Copas do Mundo.

CA – E quanto ao Instituto? Quais os planos para 2009?

Flávio Canto - Será um ano de novidades no Instituto. Estamos ampliando nosso programa de educação na Rocinha e replicando parte dele em outros dois pólos: Tubiacanga e Cidade de Deus. Nosso programa de capacitação profissional e de encaminhamento de alunos para escolas e universidades particulares também tende a ser ampliado. E iniciamos formalmente nosso programa Reação Olímpico, em parceria com o Ministério de Esportes. Até o final do ano, deveremos ter outras grandes novidades.

CA – O que é o projeto Reação Olímpico?

Flávio Canto - O projeto tem como principal objetivo a detecção de talentos dentro dos pólos, além da preparação desses atletas para integrarem seleções nacionais de judô. O Programa é coordenado pelo técnico Geraldo Bernardes, técnico de quatro olimpíadas e 20 anos na seleção brasileira. O objetivo é criarmos dentro do Reação uma possibilidade de acompanhamento adequado, em termos técnicos e estruturais, para os principais atletas.

CA - O que crianças e jovens precisam fazer para poder freqüentar o Instituto?

Flávio Canto - Disposição. Tanto para o judô como para o programa de educação nos pólos onde ele já existe. A idéia é que o aluno participe diariamente dos programas de judô e educação. Para freqüentar um precisa freqüentar o outro e vice-versa. Obviamente, o aluno precisa ter seriedade e assiduidade também.

CA - Hoje vocês atendem cerca de mil crianças. Já saíram alguns talentos dos pólos de treinamento?

Flávio Canto - Inúmeros. O Reação já é uma das grandes escolas do judô estadual e vem se consolidando como uma referência nacional. Nos últimos quatro anos, terminamos em primeiro ou segundo no ranking geral da federação do Estado, à frente de clubes com grande tradição no judô estadual, como Flamengo e até o meu clube (Gama Filho). Conquistamos, através de nossos atletas, títulos nacionais, sul-americanos e pan-americanos. Em 2009 tivemos nosso melhor ano com medalhas em Copas do Mundo (Alemanha e Brasil) e nossa primeira medalha em Mundiais. Rafaela Lopes, aluna do pólo Cidade de Deus, foi a terceira campeã mundial júnior da história de nosso país.

CA - A prática do esporte é uma saída para muitas crianças carentes. O que você diria para quem deseja ser um judoca?

Flávio Canto - A prática do esporte é fundamental para a juventude. O esporte é uma escola de valores indispensável para a formação integral de nossos jovens, sejam eles de baixa renda ou classe AA. Aos que desejarem seguir o caminho do judô, lembrem-se sempre que mais importante que a evolução técnica é a evolução espiritual do praticante. Os valores associados ao judô - disciplina, determinação, coragem, equilíbrio, humildade - devem ser transferidos e praticados fora dos tatames em tempo integral.

CA - É possível comparar a sensação de lutar e ganhar uma medalha para o país e lutar pelas crianças que você treina para que elas tenham outras opções de vida? Como são essas experiências?

Flávio Canto - É difícil comparar. Acho que a sensação de ter um aluno tendo a vida transformada pra melhor, através de um grande resultado competitivo, de uma conquista acadêmica ou pessoal, é maior do que qualquer medalha olímpica.

NOVAS REGRAS DE ARBITRAGEM - ATUALIZADA

Galera, postei o link com as novas regras da Federação Internacional de Judô, já atualizadas.

O informativo é bem legal porque tem figuras que exemplificam os golpes. Dêem uma olhada!

Abraço

http://www.judorio.org.br/sistcad/em%20destaque/Novas%20Regras%20-%20FIJ.pdf

domingo, 28 de março de 2010

JUDÔ - AUMENTO DE MASSA CINZENTA

A matéria abaixo saiu no Globo Reporter e é bastante interessante pra nós que praticamos judô. Vale a pena ver.


sábado, 27 de março de 2010

TREINAR PARA APRIMORAR...


Ainda estou aprendendo, aos poucos, como lidar com o blog pra tentar colocar no ar informações sobre o Judô e o que tá rolando na academia Nissei.

Hoje foi o 3º sábado que rolou treino. O objetivo principal é aprimorar técnicas que são ensinadas durante as aulas da semana e fazer um treinamento mais despojado, porém, não menos puxado! O grande problema é levar a galera pra treinar em pleno sábado... Tarefa árdua mas não impossível!

Contando com o excelente comando do nosso faixa preta "Michael", os treinos duram, em média, 2 horas. Vale a pena dar uma conferida e quem quiser comparecer, só chegar;

OBS: Não haverá treino no próximo sábado por conta do feriado de Páscoa.

FORÇA E HONRA

Esse vídeo significa muito pra quem faz judô e sabe o quanto é importante o respeito pelo seu oponente. Muito bom saber que antes de jogadores, antes de competidores, esses caras são lutadores! Cada um a seu modo e à sua maneira mas ambos com sua força e sua honra!
Demais!!! E dizem que não dá pra aprendar nada no Big Brother...

sábado, 13 de março de 2010

Acabei de criar o blog. Vamos usar e muito este espaço aqui!!!
Grande abraço à todos,
Christiano